Em nosso segundo dia na cidade, já não tivemos tanta sorte com o clima. A quarta-feira amanheceu cinzenta, com chuva fraca e um friozinho muito chato. Fizemos o checkout no hotel, deixamos nossas malas lá e seguimos rumo à charmosa região de Montmartre, sendo a primeira parada a igreja de Sacre Coeur.
Acho que já comentei com vocês em outros posts que para clima chuvoso eu prefiro capa de chuva do que sombrinha. Achei nos EUA um casaco impermeável preto com touca e ele acaba sendo meu item favorito para encarar dias úmidos.
Descendo na estação de metrô Abesses, você tem a opção de usar o funicular de Montmartre….
…. ou subir os 300 degraus até a igreja, como nós fizemos 🙂
A subida nem cansa tanto, ainda mais que você pode ir parando para contemplar a vista, as árvores, a própria igreja…
E como estava frio, o bom de subir a escadaria é que chegamos aquecidos lá em cima.
Tiramos várias fotos e a chuva apertou. Para nos protegermos, aproveitamos para conhecer o interior da igreja, que também é bem bonito mas não é permitido fotografar.
Após a visita, fomos caminhar pelas bucólicas ruas de Montmartre, cheias de restaurantes, galerias de artes, lojinhas de souvenirs, artistas de rua que ficam se oferecendo para fazer seu retrato. Acho essa região muito legal, apesar de muitos dizerem que é pega-turista.
Muitos me perguntam: e os souvenirs, são mais caros ou mais baratos por aí? Ta aí uma pergunta que não sei responder, pois o único souvenir que compro é o imã de geladeira pra minha coleção. E o que eu aprendi em relação à compras em viagem é: gostou? Então leva! A chance de você não achar igual é grande e o arrependimento é profundo. Como sempre digo, quem converte não se diverte 😉
Após o passeio pela região, pegamos o mapa e queríamos ir até o Moulin Rouge. Entretanto, como não havíamos traçado a rota anteriormente e nem nos planejado pra isso, não encontramos o tal lugar 😦
Resolvemos então irmos até a Place de la Concorde para tirarmos umas fotos daquela região que também é cartão-postal de Paris. Bem ali, encontramos a Roue de Paris, uma roda-gigante linda que não existia por ali em nossa outra visita. Ela está localizada bem na frente do portão do Jardin de las Tuileries.
Minha mãe ficou encantada e fez questão de nos pagar o bilhete para andarmos na atração. E lá fomos nós curtir a linda vista!
Lá de cima, pudemos ver o Mercado de Natal da Champs-Elysees que ainda não tínhamos visitado. Minha mãe é fascinada por enfeites natalinos e não podíamos deixar de visitar.
Após as 3 voltas na roda-gigante, seguimos para a principal avenida de Paris, parando na Place de la Concorde para tirar algumas fotos.
O mercado de Natal da Champs é enorme, e ocupa os dois lados da rua. São diversas barraquinhas de doces, salgados, enfeites, sabonetes e tudo mais que você possa imaginar. Ir com fome é uma perdição. Mesmo esse não sendo nosso caso, ficamos tentados a experimentar tudo.
Vendo a barraquinha de uma espécie de merengue (não me lembro o nome que estava lá), não resistimos.
Continuamos andando e aproveitando o passeio. Nós e uma galera!
As tentações culinárias nos fizeram decidir para almoçarmos por ali mesmo, uma vez que as opções eram deliciosamente cheirosas. Fomos até o final e voltamos pelo outro lado da rua e assim se passaram nossas últimas horas por Paris.
Foram dois dias intensos e maravilhosos e que responderam todas as questões que eu tinha antes de chegar à cidade pela segunda vez. Paris é linda como vi da primeira vez e mesmo já tendo passado por muitos outros lugares, ela continua no topo de minha lista de favoritos. Poder proporcionar às nossas mães a chance de estar lá foi muito gratificante.
Voltamos para o hotel pegar as malas e seguimos para o Charles de Gaulle para continuarmos nossa viagem até Barcelona. Au revoir, Paris!