Copenhagen com criança de 4 anos: parte 1

Após recarregarmos as energias, estávamos ansiosos para começar a desbravar a capital dinamarquesa. Fomos presenteados com um lindo dia de sol e temperatura super agradável, numa das primaveras mais quentes da Escandinávia. Estávamos bem próximos à uma estação do metrô e esse foi nosso principal meio de locomoção na cidade. Para comprar o bilhete são necessárias moedas ou cartões e não vimos pessoas em nenhum dos pontos que passamos. O transporte público é limpíssimo, fácil de entender e super eficiente.

Decidimos começar nosso roteiro pelo principal cartão postal de Copenhagen: aquelas casinhas coloridas à beira do rio que vemos em todos os cartões-postais do destino. O nome do local é Nyhavn, que significa Porto Novo e com certeza é o lugar com mais concentração de turistas da cidade. E já que ali estávamos, resolver turistar mesmo! Tiramos muitas e muitas fotos (de todos os ângulos possíveis), deixamos a Camila correr atrás das pombas, sem a menor pressa, e ficamos curtindo cada segundo de nosso primeiro dia de férias. Aquele céu azulzinho estava perfeito para esse momento e, quando na vida eu imaginaria que estaria vestindo shorts na Dinamarca! Foi uma verdadeira sensação de carpe diem essa nossa primeira parada 🙂

Para podermos contemplar ainda mais a região, aproveitamos que era hora do almoço e encontramos um banco para sentar à beira do rio, pegamos o pote de comida da Camila e lá estava a pequena viajante fazendo mais uma refeição em um cartão-postal.  Ficamos observando o vai-e-vem das inúmeras bicicletas, os locais andando sem pressa, os demais turistas parando para fotografar tudo que viam, os barcos que passavam a cada minuto….

Dali seguimos para a Stroget, a rua de comércio mais famosa de Copenhagen, onde queríamos ir até à Loja da Lego e da Disney, bem como encontrar uma grande loja de departamentos para usarmos o banheiro (essa dica vale para todas as viagens, hehe).  Por lá encontram-se marcas famosas, comércio local, lojas de conveniência, artistas e tudo mais que um completo calçadão pode oferecer. A intenção nossa era só bater perna mesmo, porque só de pensar no preço das coisas já nos dava calafrios, rsrs. E por falar em dinheiro, nesse primeiro dia levamos sanduíche para nosso almoço para economizarmos e poder tomar algumas Coca-Zero durante o dia (refrigerante tem imposto alto por lá e é, como tudo, muito caro).

Foi um exercício intenso de negociação para tirar a Camila das lojas, mas com jeitinho e com a promessa de um sorvete nós conseguimos. A próxima parada foi a Rudentarn, uma torre do século 17 que foi construída para ser um observatório astronômico e atualmente recebe visitantes do mundo todo em seu mirante com 35 metros de altura. O destaque é a subida em forma de rampa, que nos encorajou a subir com o carrinho até o topo. Chegamos exaustos, porém conseguimos vencer a inclinação.

Para fechar nosso dia com chave de ouro, fomos jantar na casa de um casal de dinamarqueses que conhecemos aqui em Curitiba e foi incrível a hospitalidade com que nos receberam. Eles têm um casal de filhos, sendo que o mais velho é alguns meses mais novo que a Camila. Mesmo sem se entenderem verbalmente, foi lindo vê-los se divertindo numa ensolarada noite de primavera. Que experiência jantarmos no quintal da casa deles e às 21h ainda ter sol forte brilhando no céu, quantas risadas e papos com pessoas que pouco conhecemos mas que estavam super felizes com nossa presença no país deles.

Ganhamos uma carona de volta para nosso apartamento e ao chegarmos ficamos conversando sobre tudo que tínhamos vivido nesse primeiro dia que foi incrível. E o melhor de tudo é que as aventuras estavam apenas começando 🙂

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