Enxoval de bebê nos EUA – Nova Iorque

Como disse no post de planejamento, incluimos Nova Iorque no roteiro por causa da cidade em si. E já que era por lá que começaríamos a viagem, não podíamos exagerar nas compras pois teríamos o limite de bagagem no nosso voo para Miami (23 kg por pessoa). Sendo assim, já era certo que os itens mais volumosos seriam comprados na Flórida.

Assim que chegamos em Nova Iorque, fomos para o Jersey Gardens, como contei aqui. Para facilitar nossas compras, imprimimos a planilha de compras que havíamos feito para a Camila e levamos para ir marcando os itens que já tínhamos comprado.

Essa era a primeira vez na vida em que iríamos comprar roupas para criança. Não tínhamos a noção de tamanho, de quantidade, de nada. Apenas tínhamos em mente que queríamos pagar pouco e assim limitamos os preços por peça que seria de no máximo 10 dólares.

Logo no primeiro dia, notamos que seria bem difícil seguirmos friamente a planilha pois o encanto que roupinhas de bebê causam em pais de primeira viagem (mesmo que eles sejam bem mãos-de-vaca, como nosso caso) é incrível. Ainda mais quando o bebê é menina, que tem muito mais opções que meninos nas lojas. Impossível não ficar dizendo: “ai que lindo, que fofo, que cuticuti, e etc” e se esquecer completamente de tamanho, quantidade e utilidade, rsrsrs. A única coisa que conseguíamos raciocinar era no tamanho x estação do ano. Até então nós não tínhamos comprado uma peça de roupa sequer aqui no Brasil, e lá era nosso primeiro momento de “pais em ação”.

E meio que nesse impulso, compramos tudo que achávamos barato nesse primeiro dia e logo abandonamos a planilha. Voltamos do Jersey Gardens com muitas peças lindas e baratíssimas – poucas chegaram a custar 10 dólares, a maioria custou menos. Gastamos com ela nesse primeiro dia cerca de 200 dólares, mas a quantidade de roupas era bem grande, rsrs. As únicas peças em que cometi certa “extravagância” foram esses três conjuntinhos no outlet da Disney, no qual paguei cerca 15 dólares em cada. Vocês resistiriam?

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Chegamos no hotel e voltamos para a racionalidade 🙂 Separei todas as roupinhas por tamanho e fui marcando na planilha para já dar baixa nos itens. Eis que aí tivemos a primeira surpresa: os tamanhos das roupas nem sempre correspondiam com o tamanho que tínhamos planejado. Explicando melhor, no excel colocamos 0-3, 3-6, 6-9 e assim por diante. Porém encontramos roupas que tinham na etiqueta 0-6, 6-12, 3-9 e assim por diante, rsrsrs. E agora? Pra complicar mais ainda, compramos duas peças do mesmo tamanho mas que na medida eram bem diferentes. Olhem esse exemplo! Ambos na etiqueta marcamos de 3-6 meses, mas qual será o parâmetro?

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Algumas peças, dependendo da marca, têm a indicação de peso da criança, mas eu juro para vocês que nem em quilos saberia o peso médio de um bebê mês a mês, imaginem em libras que é o que eles utilizam, hahaha. Brincadeirinhas à parte, esse primeiro dia de compras nos ensinou que seguir o planejamento não seria tão simples, mas que era extremamente necessário para controlar os impulsos de ser muito barato e bonito versus a real necessidade de compra.

E assim seguimos nossas compras por Nova Iorque entre um passeio e outro (que relatarei em breve!). Na Big Apple, compramos mais roupinhas na Buy Buy Baby (sempre procurando os itens de promoção, pois a loja tem várias peças caríssimas!) e Babies R Us (também no esquema caça-pechincha). Os itens mais baratos das compras em Nova Iorque encontramos na Burlington e na Old Navy. Que tal essas lindas e quentinhas blusas de frio por 3 dólares cada? Ou esse conjuntinho da Calvin Klein por 7,99?

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Em 6 dias em Nova Iorque, compramos muita coisa e só paramos de comprar por causa do nosso limite de bagagem que já estava no limite somando nossas compras mais as da Camila. Para Miami, restavam poucos itens de vestimenta para serem comprados e na arrumaçã0 das malas fizemos um novo check-list para evitarmos cair no consumismo.

Recomendo muito fazer o enxoval em Nova Iorque, pois além de ter todas as lojas que existem em Miami, os preços são muito parecidos e a grande vantagem é que todas elas são acessíveis por transporte público na Big Apple. Outra vantagem é a variedade cultural da cidade que permite conciliar turismo e compras de maneira perfeita. A desvantagem é o preço absurdo de hotéis, mas que se você colocar na ponta do lápis com o preço de aluguel de carro em Miami, pode ser que acabe dando elas por elas. Por isso, saímos de Nova Iorque tendo certeza de que a combinação das duas cidades tinha sido uma ótima ideia 🙂

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