Hong Kong e o Victoria Peak

Chegamos em Hong Kong pela estação central, que é enorme e conecta todos aqueles pedaços de terra que formam a região. Diferentemente de Pequim e Xangai, por ali o pedestre tem vez e é respeitado. Também impressionam as super passarelas que facilitam muito a vida de quem está sem carro. E toda aquela modernidade no meio dos super prédios é algo único de se ver.

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Estávamos morrendo de fome e esperançosos de que numa cidade tão internacional como Hong Kong fossemos encontrar várias opções de comida que não fosse Mc Donald’s e similares que já estávamos tão enjoados de comer. Ainda bem que nossos pensamentos foram certeiros e logo que atravessamos a rua achamos uma rede de fast food que servia macarrão com padrões ocidentais. Hummmm! Após uma semana de viagem, mal podia acreditar que estava comendo um espaguete delicioso no Jolibee.

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Alimentados, seguimos caminhando e observando os detalhes de HK. Um de seus símbolos mais clássicos, logo apareceu: os bondinhos de 2 andares, herança da colonização inglesa. Cada um com um design diferente, chamam muito a atenção.

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Seguindo as placas e o mapa, estávamos em busca de outra atração famosa de HK: a maior escada rolante coberta do mundo, que liga a baía até o alto da montanha. Nos embananamos um pouco, mas logo a achamos e começamos a subir e observar tudo que havia a sua volta.

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Não tem nada demais na atração além de você subir, subir e a escada nunca acabar. Quando percebemos isso já estávamos lá no alto da montanha e como nosso destino final seria o Victoria Peak, achamos que estávamos próximos. Com cara de perdidos, um simpático casal de velhinhos parou para nos oferecer ajuda e nos explicou que era possível ir andando até lá. Nós fomos seguindo o mapa, mas quando nos demos conta do tamanho da subida que teríamos pela frente se fizéssemos o caminho a pé, resolvemos pegar um táxi e seguir até o bondinho que leva até lá. O taxista parou, viu nossa cara de exaustos por estarmos começando a subir e quando dissemos: para o bondinho, por favor – ele deu uma risadinha sarcástica que interpretamos como: haha, pensaram que era fácil chegar até lá à pé, hehehe. Chegamos no bondinho e não havia filas. Compramos nossos ingressos e logo embarcamos.

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O trajeto lembra muito o bondinho do Cristo, no Rio de Janeiro. Inclusive nas partes de mata aberta onde você começa a perceber a vista e todos correm para tirar foto. Quando você compra o ingresso escolhe entre ir só no mirante ou no Sky Terrace, que é aquela construção em formato de U que fica lá no alto.

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Nós ficamos só com a primeira opção. Ao desembarcar do bondinho, passamos pelas galerias cheias de lojinhas antes de ficarmos cara a cara com a vista.

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Nem paramos para olhar nada, pois nosso foco era a vista. Quando saímos ao ar livre, lá estava ela…. toda a cidade de Hong Kong e sua baía aos pés da montanha.

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Estar ali em cima te faz entender bem a distribuição geográfica da cidade e fica mais fácil entender o mapa de HK. O lado negativo de só ir ao mirante é a quantidade de gente tentando tirar foto no mesmo ângulo. Todos querem a foto perfeita e pra isso param com tripé e tiram uma, duas, mil fotos ocupando os poucos lugares que te dão vista totalmente livre. Para conseguimos uma de nós dois sem nenhum papagaio de pirata atrás foi difícil!

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E já que foto estava difícil, ficamos contemplando a linda vista e dizendo mais uma vez que facilmente moraríamos numa cidade tão agradável como HK. Lá no alto há também há um shopping onde existe um outro mirante e fomos lá conferir.

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Contemplamos um pouco mais a vista e fomos procurar por onde iríamos embora. Para descer, a fila estava grande mas não demorou muito para embarcarmos.

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Pegamos o ônibus de volta para o píer e lá ficamos olhando de mais perto os arranha-céus de HK.

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Para voltarmos para Kowloon, optamos mais uma vez pelo ferry e fomos agraciados com as lindas imagens do pôr-do-sol.

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Ao irmos para o hotel, muitas luzes já estavam acesas e foi bem bacana ver as superlojas de grife, os supershoppings e o climão de consumismo rolando solto por HK. E claro, gente, muita gente nas ruas!

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Demos uma rápida passada no hotel e aguardamos dar o horário para irmos de novo para a Avenida das Estrelas, mas dessa vez para ver o famoso show de luzes na baía de HK.  Já sabe o assunto do próximo post, né?

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