Budapeste: parte 1

Nosso primeiro pensamento ao acordar em Budapeste foi: ontem foi o último dia em que vamos dormir tarde! Essa ideia foi resultado do cansaço que estávamos sentindo. Descemos para tomar o café da manhã no hotel – acima das expectativas, diga-se de passagem, e logo saímos.

Ao colocarmos o nariz pra fora já notamos que o frio estava pior que nos dias anteriores. Compramos o passe do metrô e seguimos para o centro de Budapeste por onde começaríamos nosso passeio. Ao sair da estação corremos para uma feirinha que estava acontecendo por ali para comprar um gorro (5 euros) pois minhas orelhas estavam prestes a congelar. Com gorros vestidos, já tiramos as primeiras fotos tanto das construções das redondezas como da charmosa feira de comidas, artesanatos e outras coisinhas lindas.

Nesses primeiros passos por Budapeste, começamos a notar pessoas vestidas como os russos que vemos na televisão, com aqueles gorros de pele, homens barbudos, bem o estereótipo que temos desta etnia. Achamos isso superinteressante!

Seguimos caminhando pelo calcadão e pela feirinha e a coisa que mais chamou a atenção foi um pão assado na churrasqueira. Humm, deu vontade de provar, mas como estávamos ainda bem nutridos com o café da manhã, deixamos para mais tarde.

Aliás, a feira era recheada de tentações. E acabamos não resistindo a provar os docinhos mais caros do mundo.

Logo mais à frente, encontramos o Mercado de Natal de Budapeste e tivemos a feliz notícia de que ainda estava aberto. Oba! Poderíamos conhecer ao menos um deles. Combinamos de voltar lá quando já não tivesse mais luz…

A cidade de Budapeste é dividida pelo rio Danúbio entre Buda e Peste. A primeira atração que estávamos procurando era a Chain Bridge, que foi a primeira ponte que ligou as duas regiões da cidade e chama a atenção por sua beleza.

No caminho para lá, já foi possível visualizarmos a região do Castelo de Buda do outro lado do rio.

Andamos um pouco e logo pudemos ver a Chain Bridge, que é mais um daqueles lugares que você não quer parar de tirar fotos.

Atravessamos a ponte e chegamos na entrada do funicular que dá acesso à região do Castelo.

Vimos que também era possível subir as escadas para chegar até lá e como precisávamos nos aquecer no frio de rachar, fomos por ali mesmo. Vi várias vantagens ao fazer essa escolha, mas na minha opinião a possibilidade de você parar e tirar fotos da paisagem é a grande diferença. Em cima dos trilhos no funicular, existem vários mirantes que proporcionam bons cliques.

Dê uma olhadinha nas fotos e pense duas vezes antes de pegar o bondinho….

Ao chegarmos no alto da colina, mesmo com a pernada ainda estávamos com frio e aproveitamos para tomar chocolate quente.

O tempo era curto e por isso não visitamos o interior do castelo. Seguimos caminhando para vermos as demais atrações do alto da colina, chamado de Distrito do Castelo de Buda que é cheio de lojinhas e restaurantes.

A primeira construção que chamou a atenção por lá foi a Mathias Church, uma igreja com o telhado todo colorido, bem diferente de todas as igrejas que já vi na vida.

Descendo a ruazinha da igreja, chegamos à uma pracinha onde encontramos uns rapazes vestidos à caráter e com uma águia e um outro pássaro para tirar fotos com os turistas. O Fernando, louco por bichos, pagou os 8 euros para pegar a águia em seu braço.

Esse local é conhecido como Fisherman’s Bastion, uma construção neogótica, com sete torres distribuídas ao longo da colina e em seus terraços consegue-se uma das melhores vistas panorâmicas de Budapeste.

Eu juro que tentei, mas não consegui tirar o foco das fotos ali de cima do Parlamento de Budapeste, a construção mais linda a ser vista de lá. Queria que ele aparecesse em todas as fotos….

Mas mesmo fora dos terraços, o Fisherman’s Bastion é uma construção linda. A vista é o bônus!

Encantados com tudo que estávamos vendo, caminhamos mais um pouco pelo Distrito e chegamos à Viena Gate Square, onde se localiza o National Archives Building, outro prédio com arquitetura bem diferente do que vemos por aí….

Dali, paramos no ponto de ônibus e não tínhamos a menor ideia pra onde estes ônibus iriam, mas resolvemos arriscar.

Nossa intenção era seguir até uma estação de metrô e por sorte o ônibus que pegamos foi para uma.

De lá seguimos para a Heroes Square, outra famosa atração da cidade e é por lá que começarei o próximo post sobre Budapeste. Até mais!

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